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Artrite Reumatóide

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Artrite Reumatóide é uma doença inflamatória crônica que acomete preferencialmente as articulações, e que pode causar dano ao osso e a cartilagem articular. Considerando a doença como um todo, existe a possibilidade de acometimento da pele, com os nódulos reumatoides e vasculite, do pulmão e rim. Com a evolução do tratamento nas ultimas décadas, e com a implementação do diagnóstico precoce, houve um aumento significativo na sobrevida desses pacientes, além de uma melhora drástica, de como a doença interfere na qualidade de vida do paciente, com aumento da capacidade laboral, e aumento da participação do paciente na sociedade.

A incidência de artrite reumatóide gira em torno de 0,5% a 1 % da população mundial. A herança familiar é bem conhecida e pode chegar a uma possibilidade de 40-65% de chance de um parente de primeiro grau desenvolver artrite reumatóide, caso tenha fator reumatóide positivo (um marcador detectado no sangue) Esse marcador mostram que o paciente apresenta anticorpos contra células do próprio corpo, o que acaba desencadeando a doença.

O típico paciente apresenta-se com dor e inchaço das articulações das mãos e pés, mais comumente; mas também de grandes articulações como joelho e cotovelo, com piora dos sintomas no período da manhã, apresentando um`travamento`e rigidez nas articulações principalmente no período matutino.

O tratamento a príncipio é baseado em medicações que visam o alívio da dor e inchaço, como os glicocorticóides, que deve ser iniciado assim que possível pelo médico assistente, em doses não muito altas. São iniciadas também, drogas modificadoras do curso da doença, que são medicações que agem no controle da inflamação, e evitam que o paciente apresente deformidade nas articulações no longo PR azo. Por último pensamos nas drogas biológicas, que são medicações criadas a partir de engenharia genética, por indução de formação de anticorpos por celulas retiradas de seres vivos. Essas medicações são reservadas para os casos moderados a graves da doença.

O objetivo do tratamento é manter o paciente em remissão ou pelo menos em baixa atividade de doença. Para aqueles que não conseguem a remissão, existem alternativas promissoras ainda em estudo, mas a meta é que todos os pacientes possam estar bem, sem dor, pelo maior período de tempo possível.

Autor

Dra Bianca Tucci

Dra Bianca Tucci

Reumatologista

Especialização em Residencia Clínica Médica no(a) IAMSPE.